Milhões de peregrinos acorreram de todas as partes do mundo para a celebração das Jornadas Mundiais da Juventude Católica em Lisboa, mas qual terá sido o retorno deste evento para o setor do Turismo nacional?
Esta é a “pergunta do milhão de dólares”, já que as opiniões se dividem entre aqueles que dizem ter-se tratado de um flop e aqueles que garantem terem conseguido um elevado retorno para o setor.
Dados ou opiniões?
Os dados, tal como as opiniões, servem respostas diferentes. Enquanto os dados relativos aos levantamentos em multibanco indicam uma subida de 18% durante os três primeiros dias do evento, por sua vez, as projeções do Banco de Portugal indicam “um claro abrandamento da economia” durante a semana em que se realizou as JMJ com menos dormidas em hotéis e menor consumo na restauração e no comércio tradicional.
Esta desaceleração da economia na hotelaria e restauração (os peregrinos ficaram, maioritariamente, alojados em centros paroquiais, pavilhões e casas particulares e tinham refeições gratuitas), teve o seu contraponto nos supermercados e gelatarias de Lisboa que, segundo indica o jornal Diário de Notícias, as filas foram intermináveis e resultaram em vendas recorde.
Com ou sem JMJ, o relatório de Impacto Económico sobre Portugal, realizado pelo WTTC (World Travel & Tourism Council) defende que, 2023, será um ano em grande para o Turismo português com um retorno estimado de 40,4 mil milhões euros, valor que corresponde a cerca de 16,8% do seu Produto Interno Bruto (PIB), ultrapassando, pela primeira vez, os valores pré-pandemia.
Refere Julia Simpson, presidente o WTTC, “ a grande notícia é que após tempos muito duros, devido à pandemia, a indústria de turismo e viagens em Portugal está a voltar de forma muito forte. Não são todos os países a conseguir isto”.
A sublinhar este otimismo da parte do WTTC estão os dados revelados pelo INE (Instituto Nacional de Estatística) que nos diz que no primeiro semestre de 2023, o número de dormidas aumentaram exponencialmente 18,8% (+7,7% nos residentes e +24,2% nos não residentes), o que corresponde a aumentos de 31,8% e 34%, nos proveitos totais naqueles relativos a aposentos face ao ano anterior.
No total, nos primeiros seis meses de 2023, o setor do Turismo em Portugal registou 14,5 milhões de hóspedes e 36,7 milhões de dormidas, o que equivale a crescimentos de, respetivamente, 20,9% e 18,7% quando em comparação com 2022.
O volume de turistas e as vendas que estes proporcionam acabam por exigir dos retalhistas das mais diversas áreas ligadas ao Turismo não só um esforço extra em termos de oferta e atendimento, mas, sobretudo, em termos de pagamentos.
Como agilizar pagamentos?
Aliar rapidez e a eficácia com a dificuldade que é, não raras vezes, gerir pagamentos em moedas diferentes, exige tecnologia inovadora que vá ao encontro dos hábitos de pagamento dos turistas, hábitos onde o contactless tem conquistado tração a um ritmo impressionante não só em Portugal, como também em todo o mundo.
Nesse sentido, a REDUNIQ desenvolveu três tipos de terminal de pagamentos automático que incorpora a mais recente tecnologia contactless que permite que um hotel, restaurante ou supermercado aceite pagamentos por cartão PIN e contactless, MB Way, carteiras digitais e QR Code, bem como pagamentos em moeda estrangeira através do serviço DCC- Conversão de Moeda que está disponível nos TPA Contactless Easy e Smart.
De forma simples, transparente, informada e segura, com o DCC os negócios que vivem do Turismo podem passar a receber pagamentos de clientes de todo o mundo, seja em loja física ou online, sem barreiras ou complicações e com o plus de ainda recebem uma receita adicional, uma vez que a REDUNIQ partilha o “markup” com o seu negócio.
Nota: o “markup” é o valor pago pelo titular do cartão quando este realiza a conversão de moeda numa transação DCC que substitui o valor que seria cobrado pela entidade emissora do cartão no caso de uma transação não DCC.